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O que é Ateísmo? Na expressão da palavra ateísmo significa: “Doutrina ou atitude de espírito que nega categoricamente a existência de Deus, asseverando a inconsistência de qualquer saber ou sentimento direta ou indiretamente religioso, seja aquele calcado na fé ou revelação, seja o que se propõe alcançar a divindade em uma perspectiva racional ou argumentativa.”  Como vemos o ateísmo generaliza para não só o Deus em que cremos, mas a toda espécie de sentimento religioso, ou seja, ateísmo não se dá somente na fé Cristã, mas em qualquer lugar do mundo onde se cultua a um deus.

Há algumas filosofias que são expressamente ateístas e outras disfarçadamente, sendo que estas convivem com a fé do outro, mas tenta implantar seus sentimentos, ou a falta deles, como é o caso do comunismo Marxista, onde seu principal pensador  escreveu a cerca deste assunto o seguinte: “A religião é o ópio do povo. A abolição da religião, enquanto felicidade ilusória dos homens, é a exigência da sua felicidade real.” …” A religião é apenas um sol fictício que se desloca em torno do homem enquanto este não se move em torno de si mesmo.” ” (MARX, 2003, p. 46)

O marxismo e a religião se relacionavam de uma maneira bem clara, em direções opostas. Parte da filosofia marxista-leninista é o ateísmo, a rejeição da religião era defendida, junto com um entendimento materialista da Natureza.
Segundo Marx a contribuição da religião para a humanidade ao longo dos séculos é irrelevante e insignificante, por isso o marxismo rejeitava a religião.
A religião é o ópio do povo”, Marx afirma que a religião havia sido inventada como uma forma de reagir contra o sofrimento e a injustiça do mundo, os pobres e oprimidos tinham criado a religião para imaginar que teriam uma vida melhor após a morte. Servindo como uma forma de “ópio”, uma maneira de escapar da realidade.

Porém, as classes dominantes começaram a utilizar a religião como uma maneira de tornar as pessoas obedientes, prometendo recompensas em troca da submissão. Invertendo o papel de fuga da miséria que a religião tinha para causa da miséria. Marx acreditava que a filosofia poderia liberar o homem, mostrando que ele é o mestre da realidade ao invés de uma força sobrenatural, portanto a religião precisava ser eliminada da sociedade.

A hostilidade de Marx em relação à religião foi diminuindo, por ele acreditar que o desaparecimento da religião seria algo natural conforme a riqueza das ideias fosse aparecendo de forma racionalizada da vida em sociedade. No fim de sua vida, ele volta a atacar o Cristianismo, isso mostra que talvez ele não acreditasse mais que a religião fosse desaparecer sozinha.

A questão da religião é complexa e pode ser abordada a partir de diferentes pontos de vista: histórico, filosófico, político etc. O marxismo começou como uma filosofia: o materialismo dialético. Um bom exemplo desta filosofia pode ser encontrado nas obras de Engels: Anti-Dühring e Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã, bem como em Razão e Revolução, que proporciona uma visão moderna das mesmas idéias. Estes textos constituem um bom ponto de partida para esclarecer a posição filosófica do marxismo com relação à religião.

Anos do despontamento.

A célebre frase “a religião é o ópio do povo” representa a essência da concepção marxista do fenômeno religioso. Entretanto, esta fórmula nada tem, em especial, de marxista. Com desprezíveis gradações, podemos encontrá-la, antes de Marx, em Kant, Herder, Feuerbach, Bruno Bauer e muitos outros. Vejamos dois exemplos de autores próximos de Marx.

Em livro de 1840 sobre Ludwig Börne, Heine refere-se, de modo bem positivo — com uma pitada de ironia —, ao papel narcótico da religião: “Bendita seja uma religião que deposita no amargo cálice da humanidade sofredora doces e soporíferas gotas de ópio espiritual, gotas de amor, fé e esperança.” Moses Hess, em ensaios publicados na Suíça em 1843, assume uma posição mais crítica, embora não isenta de ambigüidade: “A religião pode tornar suportável […] a consciência infeliz da servidão […] assim como o ópio é muito útil nas enfermidades dolorosas.”

A expressão aparece pouco depois (1844) no artigo Introdução à crítica da filosofia do direito de Hegel, de Marx. A leitura atenta do parágrafo inteiro mostra que seu pensamento é mais complexo do que se costuma imaginar. Na verdade, ao repelir a religião, Marx não esquece seu duplo caráter: “A angústia religiosa é, ao mesmo tempo, a expressão da verdadeira angústia e o protesto contra esta verdadeira angústia. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, assim como é o espírito de uma situação sem espiritualidade. É o ópio do povo.”

NIETZSCHE, “Deus esta morto”

Nascido na Alemanha em 1844, Nietzsche era filho e neto de pastores luteranos tendo uma experiência e também motivações para continuar sua caminhada cristã e um possível ministério pastoral, porém ainda na sua adolescência Nietzsche teve contato com a filosofia e se afasta da carreira teológica.

Deus está morto” como qualquer outro ditador que se ache divino exigindo obediência aos seus súditos, ele dita leis e se acha dono da verdade absoluta. “Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? – também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós o matamos!” – (Nietzsche, Gaia Ciência, pg125).

É certo e patente que todas as vertentes que tendem a se inspirar nas filosofias de Marx, Angels, Nietzsche e outros pensadores que vieram à tona na alvorada do século 19 por volta de 1800, tinham como filosofia exterminar a Religião como instituição e fazer com que as pessoas fossem destituídas de fé. Para este intento não faltaram ações contra a família, berço da religiosidade, contra a intelectualidade do povo com a doutrinação sistematizada, do conceito das leis que pregavam a liberdade de pensamento e outras atitudes que sempre visavam esvaziar a religião e manter as pessoas num elo firme do partidarismo social ou na obscuridade das intenções comunistas.

As idéias Marxistas e de pensadores pares foi amplamente difundida e seus livros substituindo a bíblia em muitos lares. Os pensamentos dos adeptos de suas idéias são hoje proeminentes na sociedade e o próprio Marx se assustaria com a paixão como alguns disseminam suas idéias.  

Quero que notem algumas das datas destes artigos, 1800, 1840, 1844 e que que os eventos contra a religião foram mais acentuadas neste período pós fim dos 1260 anos da profecia bíblica, certamente uma ação do nosso inimigo para destruir o conceito de religiosidade num período crítico da humanidade a nível profético.

Vale lembrar que pouco tempo antes da publicação dos artigos de pensadores anti-religião, a besta de apocalipse 13 havia sido ferida em cumprimento da profecia bíblica  “E vi uma das suas cabeças como ferida de morte..”.Apocalipse 13:3. Este acontecimento profético se confirmou quando em 10 de Fevereiro de 1798 Louis-Alexandre Berthier,  a mando de Napoleão,  entra em Roma a prende o papa PioVI e este ato decreta o período que na revolução Francesa levou a declaração “liberdade de consciência” lei de 1880 que foi a base do ateísmo Frances e deflagrado no mundo. Lembro-me de ler artigos sobre esta declaração a qual nega a Deus e me vem a mente o versículo bíblico: Diz o néscio no seu coração: Não há Deus” (Sl 14.1). 

A outra forma do Ateísmo.

Martin Luter King era pastor e já no seu tempo ele detectava nas suas assembleias a presença do ateísmo moderno.

O ateísmo tomou outra forma, talvez mais severa e perversa, onde pessoas pregam, defendem ou se posicionam de maneira indiferente ao mesmo Deus aos quais os ateístas abertamente negam. São pessoas que se dizem Cristãs e que podem até mesmo ir a alguma igreja, mas como disse, defendem conceitos e filosofias de origem anti-Deus e nem percebem, ou não se dão conta do grau de comprometimento ao qual estão se engajando.

Cristãos se juntam em bares nos EUA para estudar a Bíblia e beber cerveja

Seu stilo de vida muda, se adapta ao tempo, aos costumes. Não querem ser diferentes da sociedade onde vivem, se comunicam como os que não creem em Deus de uma forma mais efetiva do que com os fieis, assumem seus costumes, seus hábitos e não conseguem mais ver a difernça entre o santo e o profano, o puro do impuro.

Para ilustrar o que estou falando peço que usemos nossa lógica. Quando nos tornamos Cristãos verdadeiros sentimos prazer em divulgar, defender, pregar e fazer o que for possível para levarmos a outros a maravilhosa mensagem de nosso salvador, e isto fazemos até de modo automático pois esta em nosso ser e é natural. Mas notem que disse que “quando nos tornamos Cristãos verdadeiros” isto porque alguns ficam adormecidos anos e anos numa letargia espiritual a procura de algo maior, uma manifestação mais vivida ou sobrenatural, uma ideologia mais vibrante ou recente que nos faça com que tenhamos uma razão maior para professar a fé em Cristo, a despeito do que no disse o apostolo Paulo : Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Gálatas 1:9

Os ateus modernos não são aqueles que negam a Deus abertamente, mas aqueles que parecem estar no grupo, mas destoam  em seus atos e palavras. Aqueles que acabam agindo de forma robótica aos apelos, que participam das reuniões de “corpo presente e mente ausente” como que apenas cumprissem um rito. São ateus modernos quando tomam partidos contrários as nossas cresças, quando negam a fé, mas continuam na igreja comungando entre os irmãos como se em nada fossem diferentes ou achando que todos são iguais na fé no fervor. Digo que existem os ateus modernos porque estão infiltrados no meio das ovelhas, mas a natureza deles é de lobo. Como disse nosso salvador: “E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio”. Mateus 13:26  

Seus pensamentos são uma tentativa de mostrar uma lógica a qual não tem respaldo bíblico, perdem tempo em dissoluções e conjecturas e se esquecem do princípio básico que deveria nortear seus pensamentos: “Deus existe e me ama e um dia irei morar com ELE.”

Não consigo pensar num Cristão que defende, por exemplo, os pensamentos de Marx ou seus pares e estar sentado no banco da igreja dizendo “amém Senhor” É como se pudéssemos pensar em Hitler tomando a páscoa Judaica.  É antagônico, estranho, mas mesmo assim temos pessoas que não percebem que a pregação deve ser outra, a da bíblia e não de conceitos humanos filosóficos.

O ateísmo será o grande vilão no palco profético nestes últimos dias, mas não vem apenas com a negação de Deus, pois dependerá das correntes que não o negam em palavras, mas em ações e exemplos no combate aos que são fieis.

O ateísmo tomará a figura do grande Rei do Sul da profecia de Daniel 11 e pois virá com uma hoste enorme em seus exércitos e neles estarão os ateístas abertos e os camuflados e disfarçados de Cristãos.

Temos que fugir do ateísmo moderno e a única solução é conhecermos ao nosso salvador mais profundamente e termos um encontro diário com Ele. Ao estudarmos os ardis do inimigo nós podemos nos precaver, mas ao estudarmos da bondade e ações de nosso Deus seremos fortificados. Que seja este o seu caso. Amém  

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