Em defesa da identidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Atualidades

Comissão Diretiva Plenária do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (Salt), reafirma a necessidade de destacarmos a identidade da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O reitor da instituição doutor Adolfo Suárez relatou pelo menos 5 pontos que devemos dar total atenção em nossas igrejas e organizações.

São pontos que imperceptivelmente vem sendo eclipsados e que fazem parte da história e característica de nossa igreja e que nos identifica como povo peculiar e remanescente.

São eles:

O uso de publicações e autores não Adventistas.

Para Suárez “Se a Bíblia, os escritos de Ellen White e obras adventistas de referência ocupam um lugar de menor importância, nossa teologia está em problemas e, também, o trabalho pastoral”, Não há um proibição quanto a leitura como fonte de pesquisas ou mesmo para elaboração de matéria, mas estas publicações nunca poderiam ser usadas como base teológica por nossos pregadores.

A fundamentação Bíblica nas mensagens e sermões em nossas igrejas.

“Infelizmente, em muitos púlpitos, a mensagem adventista deixou de ser uma declaração e se tornou uma proposição. Deixou de ser uma revelação e tornou-se um aconselhamento. Deixou de ser um ‘assim diz o Senhor’ e se tornou um ‘eu acho que, eu penso que’”. Esta atitude tem trazido aos nossos membros uma incerteza e muitas vezes um despreparo para as dificuldades que virão, haja visto que muitas destas pregações trazem experiencias e pontos de vista pessoais e que não podem ser recebidas como “A palavra final da Igreja”.

O uso de termos e expressões populares em nossos púlpitos.

O doutor Adolfo Suárez destacou que muitos tem usados termos que não contem fundamentos bíblicos e expressões que não se aplicam às atividades desenvolvidas pela Igreja. Exemplo disto são as expressões: coach espiritual, como alguém que cuida da espiritualidade de outros e é responsável pelo desenvolvimento da pessoa, papel claramente atribuído aos pastores. Além desta expressão outra que o reitor citou foi a de “mentor”, como sinônimo de discipulado.

A Bíblia e a Cultura.

Na conferência Geral de 2015 a igreja já advertia quanto ao uso da cultura, em detrimento dos princípios bíblicos. A Igreja reconhece que a “Igreja não se molda a cultura e aos costumes e que a verdade bíblica transcende o tempo e a cultura” Suárez afirma que “isto implica que não devemos permitir que a cultura e o conhecimento humano moldem nossas crenças; não devemos permitir que os estudos acadêmicos formatem nossos conceitos e práticas eclesiásticas. Não devemos entronizar os especialistas, e, sim, entronizar a Escritura como a referência definitiva de nossas crenças e práticas”

A Igreja Adventista deve se posicionar como o remanescente.

A Igreja Adventista do Sétimo dia desde sua fundação está embasada nas profecias e é identificada como o remanescente. É um erro minimizarmos esta característica pois nossa identidade esta ligada diretamente com nossa missão e não podemos, sob o pretexto de alcançar pessoas de difícil acesso, mudar nossa identidade ou nos assemelharmos aos conceitos sociais, culturais e mesmo de religiosidade ecumênica achando que assim alcançaremos mais adeptos. Somos o que somos por sermos diferentes, nosso Deus não nos chamou para sermos iguais e sumirmos na multidão, mas para sermos destacados por nossos hábitos, comportamentos e crença e brilharmos como um farol no meio da escuridão.  

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