A contrafação é algo que parece igual, semelhante mas não é verdadeiro, alías no dicionário da língua portuguesa, contrafação é traduzida por: Imitação, Falsificação, Disfarce, fingimento, Constrangimento. Nós encontramos diversos textos e sinais de como satanás utiliza esta técnica e de como a bíblia nos mostra os acontecimentos que nos evidenciam este método. No livro de apocalipse encontramos alguns contrastes que podem nos ajudar: Jerusalém a cidade de Deus X Babilônia a cidade do pecado, a mulher pura do capitulo 12 X a prostituta do capitulo 17, o cordeiro de Deus X a besta do apocalipse, o cordeiro é morto X a besta é ferida, e destaco uma das contrafações mais perigosas, o cordeiro que foi morto ressuscita e a besta que não tem poder para ressuscitar é curada e vemos nisto dois grandes pontos para estudarmos. A resposta de Deus para a morte é a ressurreição em Cristo, mas satanás que não tem poder para ressuscitar, lança ao mundo a teologia da reencarnação que no seu fim dispensa a figura do salvador já que a pessoa vai se purificando de seus erros ao longo de suas reencarnações. Abaixo você tem uma breve historia sobre esta teologia.
A reencarnação tem uma longa historia e alguns teólogos apontam seu inicio com as civilizações egípcias, mas outros apontam seu apse nas religiões orientais tais como no hinduísmo o grande progenitor das religiões orientais. Já no século 6 antes de Cristo, duas novas religiões foram organizadas na Índia, ambas egressas do hinduísmo e ainda existentes. A primeira é o jainismo, fundado pelo príncipe indiano Nataputa Vardamana (cerca de 599 a 537 a.C.). A segunda é o budismo, fundado por Siddharta Gautama, mais conhecido como o Buda (563-483 a.C.). A maior preocupação de Vardamana e de Gautama, mais ou menos contemporâneos dos profetas bíblicos Ageu, Zacarias e Malaquias, era como atravessar o “rio” que separa a samsara (o ciclo interminável de renascimentos) do moksha (a soltura ou a libertação final).
Um século depois da “invasão” do cristianismo no Oriente, começou a “invasão” das religiões orientais no Ocidente. É curioso observar que o primeiro missionário protestante das missões modernas, o inglês William Carey, chegou à Índia em 1793, com a idade de 32 anos. O professor indiano que fundou a Sociedade Vedana chegou aos Estados Unidos exatamente 100 anos depois, em 1893, com a mesma idade de Carey (32 anos). Carey pregava o perdão de pecados mediante o sacrifício vicário de Jesus Cristo e Vivekananda pregava o contrário: todo mal cometido será reparado com expiações pessoais nesta e em novas e difíceis encarnações.
Foram necessários mais de 1.600 anos para a reencarnação receber dois de seus maiores impulsos modernos. O primeiro se deu na França por meio de um médico de excelente formação acadêmica chamado Hippolyte Léon Denizad Rivail (1804-1869), que adotou o nome de Allan Kardec, de quem se dizia reencarnação. Com a publicação do primeiro de seus sete livros (O Livro dos Espíritos), em abril de 1857, Kardec deu início a uma nova religião, conhecida como espiritismo (mais preciso que o espiritualismo, nascido um pouco antes nos Estados Unidos) ou kardecismo, que se desenvolveu muito mais no Brasil do que na Europa. O segundo grande impulso nasceu nos Estados Unidos 18 anos depois, em 1875, graças ao esforço conjunto da ucraniana Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) e do americano Henry Steel Olcott (1832-1907). Os dois fundaram em Nova York a Sociedade Teosófica, mais tarde transferida para Adyar, na Índia. Em seu livro A Doutrina Secreta, Blavatsky afirma que “a doutrina básica da filosofia esotérica não admite privilégios ou dons especiais no homem, exceto os conquistados pelo seu ego, através do esforço pessoal e mérito, mediante uma longa série de metempsicoses e reencarnações”. Especialmente com Kardec, a doutrina da reencarnação passou a ser difundida com grande ímpeto. ( revista Ultimato edição 270 maio-junho 2001)